6) Ilhas de Calor:
Ø Uma cidade pode ter vários picos de temperatura espalhados pela mancha urbana, caracterizando assim várias ilhas de calor.
Ø Uma região fortemente edificada e industrializada como Porto Alegre – Canoas apresenta picos de temperatura mais elevados do que a região de Osório, ainda com bastante áreas verdes. As cidades apresentam temperaturas médias maiores do que as zonas rurais de mesma latitude. Dentro delas, as temperaturas aumentam das periferias em direção ao centro. Em casos extremos, a diferença de temperatura entre as zonas periféricas e o centro pode atingir até 10ºC.
ØEsse fenômeno, resulta de muitas alterações humanas sobre o meio ambiente. O uso de grande quantidade de combustíveis fósseis em aquecedores, automóveis e indústrias transforma a cidade em uma fonte inesgotável de calor. Os materiais usados na construção, como o asfalto e o concreto, servem de refletores para o calor produzido na cidade e para o calor solar. De dia, os edifícios funcionam como um labirinto de reflexão nas camadas mais altas de ar aquecido. À noite a poluição do ar impede a dispersão de calor. As áreas centrais de uma cidade concentram a mais alta densidade de construções, bem como atividades emissoras de poluentes.
ØA massa de ar quente carregada de material particulado que se forma sobre essas áreas tende a subir até se resfriar. Quando se resfria, retorna a superfície, dando origem a intensos nevoeiros na periferia da mancha urbana. Daí, volta à região central. É um verdadeiro círculo vicioso de fuligem e poeira. Apesar de todo esse calor, as grandes cidades recebem em média menos radiação solar do que as áreas rurais. É que a poeira suspensa no ar absorve e reflete a radiação antes que ela atinja a superfície. Entretanto, a produção de calor realizadas pelas construções urbanas compensam essa perda.
Ø Bairros fabris pouco arborizados tendem a ser mais quentes que bairros residenciais de luxo, com baixa densidade de construção e muitas áreas verdes. Mas quais são as conseqüências desse leve aumento das temperaturas? Quais são as conseqüências do surgimento desses microclimas urbanos?
ØA elevação da temperatura nessas áreas centrais da mancha urbana facilita ascensão do ar, quando não há inversão térmica, formando uma zona de baixa pressão. Isso faz com que, os ventos soprem, pelo menos durante o dia, para essa região central, levando muitas vezes, maiores quantidades de poluentes. Assim, sobre a zona central da mancha urbana forma-se uma "cúpula" de ar pesadamente poluído (smog fotoquímico).
ØUma das formas de evitar a formação dessas ilhas de calor é a manutenção de áreas verdes nos centros urbanos, pois a vegetação altera os índices de reflexão do calor e favorece a manutenção da umidade relativa do ar.
7) Chuva ácida:
A queima de carvão e de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre (SO2) e de nitrogênio (N2O3) na atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as chuvas ácidas.
ØAs águas da chuva, assim como a geada, neve e neblina, ficam carregadas de ácido sulfúrico ou ácido nítrico. Ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações. Inicialmente, é preciso lembrar que a água da chuva já é naturalmente ácida. Devido à uma pequena quantidade de dióxido de carbono (CO2) dissolvido na atmosfera, a chuva torna-se ligeiramente ácida, atingindo um pH próximo a 5,6. Ela adquire assim um efeito corrosivo para a maioria dos metais, para o calcário e outras substâncias.
Ø Quando não é natural, a chuva ácida é provocada principalmente por fábricas e carros que queimam combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Desta poluição um pouco se precipita, depositando-se sobre o solo, árvores, monumentos, etc.
ØSegundo o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão seriamente alterados e cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva. Na costa do Atlântico Norte, a água do mar está entre 10% e 30% mais ácida que nos últimos vinte anos. Nos EUA, onde as usinas termoelétricas são responsáveis por quase 65% do dióxido de enxofre lançado na atmosfera, o solo dos Montes Apalaches também está alterado: tem uma acidez dez vezes maior que a das áreas vizinhas, de menor altitude, e cem vezes maior que a das regiões onde não há esse tipo de poluição.
Ø Monumentos históricos também estão sendo corroídos: a Acrópole, em Atenas; o Coliseu, em Roma; o Taj Mahal, na Índia; as catedrais de Notre Dame, em Paris e de Colônia, na Alemanha. Em Cubatão, São Paulo, as chuvas ácidas contribuem para a destruição da Mata Atlântica e desabamentos de encostas. A usina termoelétrica de Candiota, em Bagé, no Rio Grande do Sul, provoca a formação de chuvas ácidas no Uruguai.
Ø Outro efeito das chuvas ácidas é a formação de cavernas.
•PREJUÍZOS PARA O HOMEM:
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SAÚDE: A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde.
PRÉDIOS, CASAS, ARQUITETURA: a chuva ácida também ajuda a corroer os materiais usados nas construções como casas, edifícios e arquitetura, destruindo represas, turbinas hidrelétricas, etc.
•PREJUÍZOS PARA O MEIO AMBIENTE:
LAGOS: os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida, pois podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida.
DESMATAMENTOS: a chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são atingidas pela chuva ácida e morrem, algum tempo após muitas plantas que se utilizavam da sombra destas árvores morrem e assim vão indo até formar uma clareira. Essas reações podem destruir florestas.
AGRICULTURA: a chuva ácida afeta as plantações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais rápido.
1) Desmatamento: conseqüências legais:
Ø Atualidade do Brasil:
Mudança no Código Florestal (2011):
Publicado: 17 de janeiro de 2011 Postado em: Ambiente - http://www.funverde.org.br/blog/archives/8113
Desmatamento: conseqüências naturais:
TIPOS DE EROSÃO:
Erosão pela ÁGUA apresenta-se em seis diferentes formas, a seguir:
Lençol:
Superficial ou laminar; desgasta de forma uniforme o solo. Em seu estágio inicial é quase imperceptível, já quando avançado o solo torna-se mais claro (coloração), a água de enxurrada é lodosa, raízes de plantas perenes afloram e há decréscimo na colheita.
Sulcos:
Canais ou ravinas; apresenta sulcos sinuosos ao longo dos declives, estes formados pelo escorrimento das águas das chuvas no terreno. Uma erosão em lençol pode evoluir para uma erosão em sulcos, o que não indica que uma iniciou em virtude da outra. Vários fatores influem para o seu surgimento, um deles é a aração que acompanha o declive, resultando em desgaste, empobrecimento do solo e posterior dificuldade para manejo com sulcos já formados.
Embate (efeito splash):
Ocorre pelo impacto das gotas de chuva no solo, estando este desprovido de vegetação; partículas são desagregadas sendo facilmente arrastadas pelas enxurradas. Já as partículas mais finas que permanecem em suspensão, atingem camadas mais profundas do solo por eluviação, pode acontecer destas partículas encontrarem um horizonte que as impeça de passar provocando danos ainda maiores.
Desabamento:
Têm sua principal ocorrência em terrenos arenosos, regossóis em particular. Sulcos deixados pelas chuvas sofrem novos atritos de correntes d''água vindo a desmoronar, aumentando suas dimensões com o passar do tempo, formando voçorocas.
Vertical:
É a eluviação, o transporte de partículas e materiais solubilizados através do solo. A porosidade e agregação do solo influenciam na natureza e intensidade do processo podendo formar horizontes (camadas de solo) de impedimento ou deslocar nutrientes para e pelas raízes das plantas.
Queda:
Se dá com a precipitação da água por um barranco, formando uma queda d''água e provocando o solapamento de sua base com desmoronamentos periódicos originando sulcos. É de pequena importância agrícola.
Erosão pelo Vento (eólica):
Consiste no transporte aéreo ou por rolamento das partículas erodidas do solo, sua importância é grande onde são comuns os ventos fortes. Esta ação é melhor notada em regiões planas principalmente do planalto central e em alguns pontos do litoral. Em regiões onde o teor de umidade do solo é mais elevado o evento ocorre em menor intensidade.
* Um dos principais danos causados pela erosão eólica é o enterramento de solos férteis; os materiais transportados mesmo de longas distâncias sedimentam-se recobrindo camadas férteis.
Erosão pelas Ondas:
Ondas são formadas pela ação conjunta de vento e água, seus efeitos são notados em ambientes lacustres, litorâneos e margens de rios.
O embate das águas (fluxo e refluxo) nas margens provoca o desagregamento de material, permanecendo este suspenso sendo depositado posteriormente no fundo dos rios, lagos, mares etc.
* Quando se fala em solos e erosão, surgem alguns fatores determinantes da erosão classificados como extrínsecos e intrínsecos.
Extrínsecos: Naturais - chuva, vento e ondas Ocasionais - cobertura e manejo do solo.
Intrínsecos: Topografia - declividade e comprimento da rampa e propriedades do solo.
LIXO URBANO
Ø Atualmente, a geração de resíduos sólidos apresenta-se como um problema de graves proporções por causa da grande quantidade produzida diariamente e da potencialidade do lixo em se transformar em foco de doenças, de contaminação do solo, do ar e das águas.
Ø A característica do problema referente ao lixo urbano está desde a sua origem até a sua disposição (destruição) final.
Ø Mas, afinal, o que é “lixo”?
A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do documento Agenda 21 (SÃO PAULO, 2003a), define o lixo ou resíduo(s) da seguinte forma:
* Os resíduos sólidos compreendem todos os restos domésticos e resíduos não perigosos, tais como os resíduos comerciais e institucionais, o lixo da rua e os entulhos de construção. Em alguns países, o sistema de gestão dos resíduos sólidos também se ocupa dos resíduos humanos, tais como excrementos, cinzas de incineradores, sedimentos de fossas sépticas e de instalações de tratamento de esgoto. Se manifestarem características perigosas, esses resíduos devem ser tratados como resíduos perigosos.
Os termos lixo e resíduo (sólido) serão tratados como sinônimos. Complementarmente, será adotada a seguinte definição dada por Rodrigues (1998) para lixo urbano (ou resíduos sólidos urbanos):
“corresponde aos agregados de materiais de consumo da população - lixo doméstico e o das atividades essenciais da dinâmica urbana”.
Essa “dinâmica urbana”, no contexto tratado, se traduz por produção de lixo e, apesar da geração de lixo faz parte do cotidiano do ser humano, o problema se agrava frente ao contínuo crescimento da população humana e sua respectiva concentração em centros urbanos que, aliado a um modo de vida baseado na produção e no consumo (e consumismo) cada vez mais rápidos de bens são fatores que contribuem e, talvez, sejam os principais responsáveis pela grande quantidade dos resíduos sólidos gerados diariamente neste planeta.
O lixo além de ser um problema ambiental no Brasi, também pode ser considerado um problema econômico (gastos para remoção de 240 toneladas diárias). Um simples ato de jogar um papel na rua acarreta a contratação de milhares de garis, produção de milhões de quilos de lixo e riscos a saúde humana.
Ø Algumas cidades estão adotando fornos de incineração de lixo, permitindo reduzir o volume desse material (porém há a poluição do ar que essa queima do material gera. Outra forma de tratar o lixo é criar aterros sanitários, que diminuem o contato urbano com o lixo. Nos aterros o lixo é lançado no solo e compactado através de tratores (pode gerar problemas de contaminação do solo e lençóis freáticos).
Ø O lixo urbano parece ser um problema sem solução. Todas as formas de tratamento atuais geram algum outro problema. Os aterros apesar das vantagens de desvantagens apresentadas são caros. A melhor forma de auxiliar com o lixo é a diminuição do mesmo.
Apesar das inúmeras tecnologias diferentes desenvolvidas para processar o lixo, a melhor saída (mais econômica) parece estar ligada a mudança de comportamento das pessoas.
Alternativas para “auxiliar” o problema do lixo:
•Menor produção de lixo por pessoa;
•Reciclar, doar e ter outras finalidades para embalagens, roupas, etc…
•Boas idéias (sacola reciclável, que já está sendo adotada em várias cidades do Brasil como meio de reduzir a utilização de sacos plásticos);
•Aterros sanitários, que seguem procedimentos de segurança, possuindo sistemas de drenagem e tratamento de resíduos.
Ø A formação do CHORUME (contaminação da água e do solo) e do GÁS METANO (CH4), que é um poluidor da atmosfera e também um dos gases estufa (o mais potente depois do CO2 nessa ação) são os principais poluentes oriundos da acumulação indevida e excessiva do lixo, principalmente urbano.
Ø O Metano é um composto orgânico, ou seja, proveniente como resíduo de uma forma de processo de decomposição da matéria orgânica, formador de hidrocarbonetos (HC’s - CH4), que também são gáses combustíveis, podendo ser aproveitados para a produção de energia.
Ø O ideal seria que “lixões” ou “aterros sanitários”, de forma geral, fozem pólos produtores de gás metano usado para a produção de energia;
Ø O metano também é conhecido como “Gás do Lixo” e “Gás dos Pântanos” (Banhados, no RS), pois nestes ambientes há intensos ciclos de mortandade de plantas e animais e a consequente decomposição intensa de matéria orgânica.